Cósmica paciência
Que tem essa garota
Dominadora de minha ciência.
Lógica veemência dessa ternura
Que me encara com seu ar de
bravura
Suspirando os perfumes de seus
pulmões
Em meu bendito rosto que é seu
Lavando minhas mãos nesse teu
sopro chamado brisa
Trágica força de minhas pernas
que se acaba com o toque de seus dedos
Em meu rosto com pouca barba,
me provocando com seu gosto.
Divino arrepiar do espírito
Que se aconchega com seu corpo
entrelaçando-se ao meu.
Heróica areia que transcorre o
tempo, forma seu desenho,
Deixa meu coração atento e nos
prende em uma redoma
Para que na permanência dos
anos tenhamos um ao outro
Na paz de nossa tempestade, no
engenho de nosso vento.
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