sexta-feira, maio 02, 2014

Meus dedos queriam escrever, e desta vez escreveram sem adocicar versos.

Crendo em Deus ou não, todos têm o velho costume de entender Ele ao lado do qual prosseguimos, pois é o nosso lado que sempre é o imbatível e o coberto de razão e lógica.
Quando eu era dos porcos que todos amam, eu via Deus no mesmo caminho que eu, e hoje, que tendo e pendo para o lado dos porcos que todos odeiam, eu vejo mais ainda Deus no meu caminhar... Esta é numa trilha torta e sublime em todos os seus sentidos. Este é o caminho que para os porcos amados é o mais fácil, mas que na verdade é o mais difícil... É complicado entender o como a vida é relativa no clichê do dar tempo ao tempo, do orai e vigiai, do progresso que depende do nosso esforço e de uma verdadeira evolução.
É como se a Força exigisse sim uma união, uma comunhão geral dos seres, porém, existem peculiaridades da vida, existe hora e momento para tudo. E o que quero dizer é que é como se o Tudo precisasse de minha individualidade, é como se eu ouvisse algo dizendo que a comunhão geral dos seres só pode existir em momentos que não somos mais presos a cascas humanas. É como se a humanidade fosse apenas um estado de espírito, assim como uma possível comunhão geral dos seres seria apenas mais um estado de espírito.

Pode ser, pode não ser, pode ser a verdade, ou apenas mais algumas burrices exclamadas.



Ícaro L. M. de Souza.


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